Caderno de viagem
sexta-feira, 29 de junho de 2012
Mucuripe
As velas do Mucuripe
Vão sair para pescar
Vou levar as minhas mágoas
Pras águas fundas do mar
Hoje à noite namorar
Sem ter medo da saudade
Sem vontade de casar
Calça nova de riscado
Paletó de linho branco
Que até o mês passado
Lá no campo inda era flor
Sob o meu chapéu quebrado
O sorriso ingênuo e franco
De um rapaz novo encantado
Com vinte anos de amor
Aquela estrela é dela
Vida, vento, vela leva-me daqui
Belchior
sexta-feira, 25 de janeiro de 2008
in my place
quarta-feira, 23 de janeiro de 2008
"entre o ir e o ficar, um elo!"
Amigos a gente encontra
O mundo não é só aqui
Repare naquela estrada
Que distância nos levará
As coisas que eu tenho aqui
Na certa terei por lá
Segredos de um caminhão
Fronteiras por desvendar
Não diga que eu me perdi
Não mande me procurar
Cidades que eu nunca vi
São casas de braços a me agasalhar
Passar como passam os dias
Se o calendário acabar
Eu faço contar o tempo outra vez sim
Tudo outra vez a passar
Não diga que eu fiquei sozinho
Não mande alguém me acompanhar
Repare a multidão precisa
De alguém mais alto a lhe guiar
Quem me levará sou eu
Quem regressará sou eu
Não diga que eu não levo a guia
De quem souber me amar
Dominguinhos e Manduka, quem me levará sou eu
imagem: 'estrada', BR 116, nova petrópolis, rs - por Ana G.
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
dias sim , outros também
segunda-feira, 21 de janeiro de 2008
através da cortina
domingo, 20 de janeiro de 2008
a verdadeira arte de viajar
A gente sempre deve sair à rua como quem foge de casa, Como se estivessem abertos diante de nós todos os caminhos do mundo. Não importa que os compromissos, as obrigações, estejam ali... Chegamos de muito longe, de alma aberta e o coração cantando!
Mário Quintana in A Cor do Invisível
Imagem: 'caminho do meio' acesso a templo budista, três coroas, rs - por Ana G.
sábado, 19 de janeiro de 2008
a rota certa
Ninguém nunca vai saber, por mais que surjam evidências, se o próximo passo no caminho representa o passo que nos trará brandura e tornará a viagem mais serena. Ainda bem. A certeza é para os pobres de espírito, que buscam rotas traçadas; para os cientistas desavisados, ocidentais e envaidecidos, que no seu orgulho de conhecedores parciais de uma verdade produzida, afirmam ser o visível aos olhos o trajeto seguro. A viagem pelo caminho se faz admirando a paisagem, percebendo as menores coisas, que quase sempre se mostram depois, como as maiores, as que fizeram toda a magia, as que massagearam a alma. Sim, navegar é preciso. Viver o caminho é preciso. Quero caminhar o caminho do meio.
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